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domingo, 1 de novembro de 2009

P. Ferreira-U. Leiria, 0-1 (crónica)

Vai de vento em popa este União de Leiria. Sob o comando técnico de Lito Vidigal, os homens do Lis só sabem vencer. Neste domingo triste e chuvoso, o Paços de Ferreira caiu em casa e continua sem pontuar desde que saiu Paulo Sérgio e entrou Ulisses Morais. Cássio apontou o único golo de um jogo que merecia ter acabado, pelo menos, com um empate.

Os castores tiveram vários lances para restabelecer o empate, mas por este ou aquele motivo, o sortudo Djuricic manteve a baliza inviolável. O Paços continua assim com sete pontos na cauda da tabela e o Leiria deu um pulo considerável e já fareja os lugares europeus.
Cássio contra Cássio
Terreno muito pesado, espírito de combate e um golo bem cedo na partida. No primeiro remate do Leiria feito à baliza do homónimo pacense, Cássio cabeceia poderoso para o 0-1. O cruzamento de Hugo Gomes na direita é perfeito e a execução do brasileiro irrepreensível.

Ora, em vantagem no marcador o Leiria recorreu às armas que tão bem sabe usar. Muitas posse de bola, com André Santos e Silas em destaque, cobertura total da sua zona defensiva e muito futebol directo, em busca da velocidade de Panandetiguiri e Pateiro ou da qualidade da dupla atacante: Cássio e Carlão.

O Paços, ainda a adaptar-se à roupagem escolhida por Ulisses Morais, teve imensas dificuldades. Muitos passes errados, alguma precipitação perfeitamente escusada e uma incapacidade confrangedora de finalizar com acerto as oportunidades de golo criadas.
Paços tem relação difícil com o golo
No primeiro tempo, mesmo sem jogar bem, os homens da Mata Real tiveram dois claros momentos para golo. Aos 31 minutos Djuricic parou miraculosamente com o pé direito um desvio de Leonel Olímpio e aos 37, o mesmo jogador, atira ao lado quando estava completamente sozinho na área do Leiria.

O golo que poderia dar alguma tranquilidade e sensatez ao Paços tardava em aparecer. A equipa de Ulisses era a única que atacava, teve muita bola, tentou pela direita, pela esquerda e pelo centro mas¿ nada. O poder de fogo extinguiu-se na desinpiração de Cristiano e William, na falta de sorte e na grande atrapalhação em instantes favoráveis ao golo.

O Leiria só defendeu e controlou a supremacia no marcador, mas sai de Paços de Ferreira com três pontos importantíssimos. Foi mais assertivo na zona de tiro e inteligente na gestão do jogo. Mas não merecia vencer.

O árbitro Marco Ferreira fez um trabalho globalmente positivo. Há um lance na área do Leiria em que André Santos dá claramente mão na bola. O juiz do Funchal considerou ter sido bola na mão e não o contrário. Erradamente, em nossa opinião.

(in MaisFutebol)

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