A Briosa protagonizou um início louco, com Sougou no olho do furacão. Depois de assumir o assalto à baliza de Djuricic praticamente desde o apito inicial, Éder é derrubado por Tall, já na área, e o senegalês encaminha-se para a marca dos 11 metros. Enganou o guarda-redes sérvio mas tentou colocar tanto a bola que acabou por atirar à base do poste direito da baliza.
Era a primeira oportunidade soberana desperdiçada pela Briosa mas o melhor marcador da equipa não haveria de ficar-se por aqui. Volvidos três minutos, Djuricic comete uma gafe tremenda, permite que Sougou o drible mas este, de ângulo apertado, atira às malhas laterais para desespero dos adeptos locais.
Os estudantes continuaram com o pé no acelerador perante uma U. Leiria irreconhecível, que praticamente não criou perigo na primeira parte, à excepção de dois remates aos quais Nereu se opôs sem grande dificuldade. Ao contrário, na defesa, além da impetuosidade de Tall - uma surpresa no onze, mas que acabou por não regressar dos balneários ao intervalo - , o desconforto de Djuricic perante a bola escorregadia devido à chuva deixou os donos da casa perto do golo por mais um par de ocasiões mas faltou decisão no momento do remate final.
Leiria reage bem
A exibição da turma do Lis só podia melhorar na segunda parte. Com mais posse de bola e intencionalidade, a equipa passou a jogar mais tempo no meio-campo adversário e, consequentemente, logrou aproximar-se da baliza de Rui Nereu que foi obrigado a um golpe de rins logo a seguir ao reatamento para evitar males maiores face ao cabeceamento venenoso de Diego Gaúcho.
A medida que o tempo ia passando, os forasteiros assumiam-se como a equipa mais tranquila em campo e, com naturalidade, foram visando a baliza da Briosa. Bittencourt esteve a um pequeno passo de inaugurar o marcador, antes de mais uma boa defesa de Nereu, que voltaria a ver as suas redes ameaçadas mais uma vez pouco depois, mas Carlão não teve pontaria.
(in maisfutebol.iol.pt)
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