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segunda-feira, 29 de março de 2010

Unionistas não necessitavam de sofrer tanto

U. de Leiria 2

Treinador: Lito Vidigal.
Djuricic; Hugo Gomes, Diego Gaúcho, José António e Paulo Vinícius; André Santos; Marco Soares (cap.), Silas (Rafael Bitencourt, 76 m) e Pateiro; Cássio e Carlão (Tiago Luís, 73 m).
Não utilizados: Hélder Godinho, Ronny, Mamadou Tall, Outtara e Elias.

P. de Ferreira 1
Treinador: Ulisses Morais.
Coelho; Ricardo, Danielson e Kelly; Baiano, Filipe Anunciação (cap.), Leonel Olímpio e Maikon (Paulo Sousa, 90 m); Candeias (Berlin, 62 m), Pizzi (Manuel José, 80 m) e Bruno Di Paula.
Não utilizados: Cássio, Jorginho, Jason Davidson e Fábio Pacheco.

Jogo no Estádio Municipal Dr. Magalhães Pessoa, em Leiria.
Árbitro: Luís Catita (AF de Évora).
Árbitros assistentes: Luís Tavares e Cristóvão Moniz.
Quarto árbitro: João Capela.
Ao intervalo: 1-0.
Golos: 1-0, por Cássio, aos 35 minutos; 1-1, por Kelly, aos 71 minutos; 2-1, por Cássio, aos 89 minutos.

Acção disciplinar: nada a registar.


Os jogadores da União de Leiria entraram determinados em conseguir mais uma vitória esta temporada frente aos pacenses.
Começaram por ser a equipa mais esclarecida, com jogadas onde a ligação entre sectores ficou patente, com os ‘maestros’ Silas a André Santos a pautarem o jogo.
Com uma alteração no xadrez, Lito Vidigal fez entrar Hugo Gomes, preterindo Ronny, derivando o polivalente Paulo Vinícius para a esquerda.
Aos 14 minutos, após um bom centro da direita, Carlão, sem oposição enviou de cabeça a bola ao lado da baliza de Coelho. O gigante unionista poderia ter inaugurado o marcador.
O Paço de Ferreira aos 27 minutos no seguimento de um canto criou perigo, mas os donos da casa eram mais ameaçadores e aos 30 minutos, no seguimento de um lançamento manual muito longo de Paulo Vinícius, Silas, não conseguiu introduzira a bola na baliza de Coelho quando parecia ser o mais fácil. A bola saiu rente ao poste esquerdo da baliza dos visitantes.
Porém, não tardou que numa boa jogada ofensiva dos anfitriões, Silas que até poderia ter alvejado as redes adversárias, ofereceu de bandeja o golo a Cássio, que agradeceu.
O Paços de Ferreira, já perto do intervalo, num livre de Leonel Olímpio, obrigou Djuricic a tocar na ‘redondinha’ e enviá-la para canto.

Muitas jogadas de perigo e só um golo

No segundo tempo a equipa de Lito Vidigal ainda entrou mais empenhada em dilatar o resultado. Aos 53 minutos Silas voltou a avisar a ‘navegação’ que estava disposto a facturar, mas o remate desferido fez passar a bola pela frente do nariz de Coelho, em que Carlão ou Cássio tivessem perna comprida para dilatar o resultado.
O mesmo Silas numa ‘bomba’ fez passar a bola muito próxima do poste esquerdo de Coelho e Carlão, de cabeça ofereceu a bola ao ‘ goleiro’ quando se esperava o 2-0. Houve alguns gestos de protesto considerando que o ponta-de-lança brasileiro estava em posição irregular, mas tal não acontecia.
O Paços de Ferreira reagiu, criou grande perigo, mas o lance perdeu-se pela linha final da baliza de Djuricic.
Contudo, num minuto, os visitados tiveram tudo para ‘matar o jogo’ mas tanto Carlão com Cássio não conseguiram bater Coelho.
Quem não marca sujeita-se a sofrer e foi o que aconteceu com os comandados de Lito Vidigal.
Na marcação de um canto, Kelly, meio com a barriga e o braço, introduziu a bola nas redes unionistas.
O jogo ficou ainda mais aberto porque os donos da casa arriscaram tudo, tendo Cássio outra oportunidade para fazer o 2-1.
Também Manuel José criou perigo após uma perda de bola a meio-campo por André Santos. Mas Cássio, a passe milimétrico de Tiago Luís obteve o golo da vitória, que foi muito festejado dentro do campo pelos jogadores e fora dele pelos adeptos e simpatizantes unionistas.
Bruno já no primeiro minuto de descontos, teve um remate frontal que quase surpreendia Djuricic, mas este ainda tocou na bola que viajou para canto.

(in diarioleiria.pt)

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