Crescer para a Europa na casa dos outros
A U. Leiria confirmou ser uma equipa do segundo pelotão da Liga. A formação de Lito Vidigal reafirmou todas as boas indicações deixadas nos últimos tempos, venceu em Vila do Conde com toda a limpeza e igualou o V. Guimarães no sexto lugar: a apenas um ponto do Nacional. Bate às portas da Europa, portanto.
Mais do que isso, porém, a U. Leiria confirmou ser uma equipa de jogos fora de casa: dos 23 pontos que soma, 14 foram conquistados longe do Magalhães Pessoa. Nessa tabela particular, aliás, está em segundo lugar, ao lado do Sp. Braga. Só o Benfica fez melhor. O jogo efectuado no Dragão não foi casualidade, pois.
Mais do que os números, porém, a boa época da U. Leiria está a ser construída sobre uma série de princípios agradáveis. A equipa perdeu a vertigem do risco que tinha com Manuel Fernandes, mas reforçou-se com consistência e equilíbrio. Defende bem, assenta o futebol na segurança defensiva e sai rápida para o ataque.
Mais do que os números, porém, a boa época da U. Leiria está a ser construída sobre uma série de princípios agradáveis. A equipa perdeu a vertigem do risco que tinha com Manuel Fernandes, mas reforçou-se com consistência e equilíbrio. Defende bem, assenta o futebol na segurança defensiva e sai rápida para o ataque.
É uma equipa arrumadinha em campo, com um sistema táctico definido, que assenta na capacidade recuperadora de André Santos e na liberdade criativa de Silas. A partir daí, e num estilo de futebol construído, em progressão, tenta chegar num instante à frente: o talento e a força de Carlão e Cássio fazem o resto.
Ora perante isto, e ainda que tivesse mais bola, o Rio Ave encontrava enormes dificuldades para criar situações de golo. A formação de Carlos Brito terá realizado mesmo uma das piores exibições da época: muitos passes falhados, lentidão na saída para o ataque, erros de marcação e falta de equilíbrio.
Ora perante isto, e ainda que tivesse mais bola, o Rio Ave encontrava enormes dificuldades para criar situações de golo. A formação de Carlos Brito terá realizado mesmo uma das piores exibições da época: muitos passes falhados, lentidão na saída para o ataque, erros de marcação e falta de equilíbrio.
Uma equipa a jogar, Ronny e Cássio a marcar
A U. Leiria marcou em duas bolas paradas, primeiro num canto de Ronny que Cássio finalizou à vontade, depois num livre de Ronny que desviou no mesmo Cássio, mas ameaçou em mais uma série de ocasiões. O Rio Ave, por outro lado, só na segunda parte esteve perto do golo. Bruno Gama e Sidnei falharam o empate.
A U. Leiria marcou em duas bolas paradas, primeiro num canto de Ronny que Cássio finalizou à vontade, depois num livre de Ronny que desviou no mesmo Cássio, mas ameaçou em mais uma série de ocasiões. O Rio Ave, por outro lado, só na segunda parte esteve perto do golo. Bruno Gama e Sidnei falharam o empate.
Carlos Brito ainda tentou à força o que não conseguia atingir pelo talento. Na segunda parte lançou Sidnei e Chidi, alargou a frente de ataque e fez Zé Gomes jogar quase como um extremo. A ideia era empurrar a U. Leiria para trás e carregar na busca do golo. Não funcionou. A U. Leiria nunca abdicou de esticar o jogo, aliás.
Por isso ganhou com toda a naturalidade. Uma vitória imaculada, num jogo que foi entretido mas não chegou a entusiasmar. Ao Rio Ave teve apenas uma boa notícia: Jefferson confirma-se como uma opção segura para a defesa. Para além disso, nada. A equipa somou a terceira derrota consecutiva na Liga.
(in maisfutebol.iol.pt)
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