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segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Empate agradou às duas equipas

Perante 1.749 assistentes, a União de Leiria e a Académica de Coimbra proporcionaram um jogo lento, mas na maioria das vezes bem jogado e com alguns lances de bom recorte técnico.
Os dois técnicos que estudaram bem os opositores e que têm feito ‘figura’ nos clubes que agora representam, adoptaram tácticas muito idênticas num encaixe perfeito que só a inspiração de um qualquer jogador poderia alterar o rumo dos acontecimentos.
A Académica começou por controlar a partida com os seus jogadores a trocarem bem a bola, mas sem apoquentar o último reduto leiriense.
Curiosamente, aos seis minutos, após Rui Nereu ter escorregado e ficado sem a bola, Carlão apossou-se dela, deu uns passos a torneou o guarda-redes e rematou para as redes desertas. Só que apareceu Berger e evitou que a ‘redondinha’ ultrapassasse a linha de golo.
André Santos, aos oito minutos, de longe tentou surpreender Rui Nereu, que estava adiantado, mas a bola passou por cima da barra. A Académica beneficiou de alguns cantos, reflexo do seu inconformismo no sector atacante e aos 14 minutos João Ribeiro a centro de Pedrinho, rematou com perigo mas a bola passou por cima da barra.
Foi uma soberana ocasião de golo dos estudantes.
A União através de um meio-campo esclarecido tentava chegar ao último reduto dos visitantes e Panantiguiri, aos 19 minutos, a passe milimétrico de Calão, já à entrada da área rematou fraco e Rui Nereu defendeu.
Oito minutos depois foi a vez de numa boa triangulação em que intervieram Panantiguiri, Carlão e André Santos, este rematar forte mas a bola passou por cima da barra.
A Académica parecia jogar mais na expectativa e aos 27 minutos, após uma boa incursão de Pedrinho, este centrou mas João Ribeiro lançou-se para a ‘piscina’ e não conseguiu ‘enganar’ o árbitro Hugo Pacheco. Aos 40 minutos Sougou enviou a bola às malhas laterais num remate perigoso.

Golos só no final
No segundo tempo os academistas entraram a todo o gás e ainda não era decorrido um minuto de jogo, João Ribeiro proporcionou excelente defesa a Djuricic.
A reacção unionista não tardou e Diego Gaúcho, aos 48 minutos, rematou forte e a bola passou a rasar o poste esquerdo de Rui Nereu com este batido.
Aos 55 minutos foi a vez de Panantiguiri, centrar com perigo, tendo a bola embatido num defesa visitante e quase surpreendia o seu colega. Os unionistas ganharam um canto. Entre os 64 e 67 minutos a União criou grande perigo por três vezes, ganhando dois cantos. No último, Paulo Vinícius falhou incrivelmente o golo ao enviar a bola às malhas laterais da baliza adversária.
A Académica a partir desse momento tomou algum ascendente sobre o seu adversário, com os seus jogadores a fazerem boa circulação de bola, obrigando os leirienses ‘a cheirá-la’.
Lito Vidigal trocou o avançado Cássio pelo médio Pedro Cervantes para equilibrar as operações a meio-campo e a partida entrou em nova fase de equilíbrio, antevendo-se que quem marcasse ganharia o jogo.
Já perto do final, num lance em que nos pareceu que Miguel Fidalgo estava em posição duvidosa, este centrou a bola e o capitão Cris num golo ‘à Madjer’ inaugurou o marcador.Contudo, havia um homem em campo que não merecia sair derrotado nesta partida no Magalhães Pessoa. Era nem mais nem menos Diego Gaúcho que no seguimento de um canto igualou o marcador num vistoso golo obtido de cabeça. Julgamos que foi feita justiça.
Com alguns erros pontuais, a actuação do árbitro nortenho foi positiva.

(in Diário de Leiria)

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