Habituado a ser titular e um dos jogadores com mais tempo de utilização na Liga, o médio ofensivo tem por objectivo pessoal voltar a atingir a barreira dos 2500 minutos em campo numa época e mostrar que os seus 32 anos não o impedem de ser peça fulcral no esquema que Manuel Fernandes vai adoptar na equipa leiriense. Leia a entrevista de Silas A BOLA.
Como se sente por estar de regresso à equipa que na época de 2001/02 lhe deu a possibilidade de se estrear no principal escalão do futebol português?- Estou muito contente, é um clube que significa muito para mim. As minhas expectativas vão de encontro às do clube, que é garantir a manutenção o mais rapidamente possível e depois lutarmos pela melhor classificação possível no campeonato.
- Quais as suas expectativas e metas pessoais a atingir no decorrer da nova época? - A nível pessoal quero fazer o maior número de jogos possível. Na época passada falhei um, por estar castigado [n. d. r. Na última época somou 2523 minutos em campo]. Trabalho sempre para participar em todas as partidas e é isso que vou continuar a fazer, preparar-me o melhor possível todos os dias para chegar ao fim-de-semana nas melhores condições.
- Com 32 anos como se sente fisicamente?
- Esta fase para mim é muito importante, porque a partir do momento em que entramos numa certa idade as pessoas pensam que já estamos velhos, mas velhos são os trapos. Sinto-me bem fisicamente e quero ajudar o União de Leiria a atingir todos os objectivos delineados para a nova época.
- Após quatro épocas no Belenenses, a saída do Restelo parece ter sido pouco pacífica. O que aconteceu?
- São ciclos na vida de um jogador, e esse chegou ao fim. Estava em final de contrato e os dirigentes acharam por bem não asseguar a minha continuidade. Aliás, quando me ligaram já era tarde, porque já estava instalado num hotel em Leiria e prestes a assinar pelo União.
- Nota-se alguma mágoa nas suas palavras...
- É natural, mas agora estou concentrado em dar o meu melhor. Quero treinar bem e preparar-me para fazer uma boa época, essa será a melhor resposta que poderei dar.
Leia a entrevista completa na edição impressa de A BOLA
(in A Bola)
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