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sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Recordar...

Na passada sexta-feira, inaugurámos uma nova etiqueta neste blog, à qual atribuímos o nome "Recordar..." . Hoje sexta-feira, para darmos continuidade a esta etiqueta semanal, vamos recordar uma entrevista dada por um importante ex capitão da União de leiria no ano de 2001. Estamos a falar de Bilro. Recordem...

Titular indiscutível da União de Leiria, “o capitão” fala de si e da sua equipa. Chegou a Leiria há quase uma década e desde então nunca mais tirou a braçadeira de capitão do braço. Luis Miguel Bilro Pereira, ou melhor, “o capitão” Bilro, revela-se em entrevista.

O que é para si ser capitão?
Ser capitãoé sobretudo criar um elo de ligação entre o departamento técnico, a direcção e ogrupo de trabalho. É, de alguma forma, criar determinadas regras e fazê-las cumprir.

Há uma maior pressão psicológica sobre si?
Depois de nove anos como capitão, desde que cheguei a Leiria, há um acumular de experiências que permite encarar bem as responsabilidades. Além disso, de uma maneira ou de outra, nas camadas jovens, acabava sempre por ser capitão…

Ao longo destes anos de carreira trabalhou com muitos treinadores. Com quem gostou mais de trabalhar até agora? Porquê?
Essa é uma pergunta difícil (sorriso). Não ferindo susceptibilidades, todos tiveram excelentes qualidades como treinadores e como homens.

Como é que viu a saída intempestiva de Manuel José, apesar dos bons resultados obtidos (o quinto lugar na tabela classificativa)? E como é que José Mourinho foi recebido?
A saída do Manuel José diz respeito apenas à SAD. O percurso do Manuel José em Leiria foi excelente, ninguém tem nada a dizer. O Mourinho, por seu lado, é um treinador de elite, pode fazer tão bem ou melhor. Existe uma certa mística na União de leiria, por isso há sempre um apoio tão grande aos treinadores e ao próprio grupo de trabalho.

Até onde pensa que é possível “levar” esta União de Leiria?
Por nós seríamos campeões nacionais (riso). Mas claro, há que ter ambições, sem serem desmedidas. A União tem limitações e está em fase de desenvolvimento. Existe um projecto que visa criar um clube entre os melhores e que se está a desenvolver. O que nos é pedido é garantir a permanência e alcançarmos a melhor classificação possível. A estabilidade vem por acréscimo…

Qual é a relação do plantel com a SAD?
Há uma boa relação dos jogadores com a SAD, até porque todos trabalham no mesmo sentido.

Porque é que nunca foi chamado à selecção, apesar dos óptimos desempenhos? Não fui porque quemtem a responsabilidade pela convocatória nunca achou que eudevia ir. Mas claro que acreditei nessa possibilidade! Então depois da época passada…

Mas acha que aínda é possível?
Claro que há sempre essa esperança! Mas não vivo obcecado com essa ideia…

Sería mais fácil ser convocado se jogasse num dos denominados “grandes”?
Obviamente.

Gostaria de ter tentadoa sorte num país estrangeiro? Em qual?
Sim. Esse gostava muito de ter experimentado jogar em Inglaterra, esse é o meu grande desgosto a nível de carreira.

Pensa terminar a sua carreira na União de Leiria?
Sim, emboraseja sempre imprevisto e não dependa só de mim.

O que pensa da claque?
Existia uma claque que dava imenso apoio (anterior claque dos Ultra Fantasmas Fantasmos). Com a ruptura estranámos um pouco mas habituámo-nos a não ter apoio…Esta nova iniciativa vem mostrar que o clube está em expansão.

(entrvista retirada da revista periódica ”União de Leiria SAD Magazine” 2001)

Na próxima semana voltamos com mais recordações de velhos tempos que não se esquecem do nosso União de Leiria. Ah! ... e fiquem atentos porque muito em breve vamos lançar um passatempo para voçês seguidores deste blogue. Fiquem atentos!

1 comentário:

  1. O grande capitão...
    Este ficará para sempre na historia. É pena termos deixado ir certos jogadores sem o devido agradecimento. E isso em nada engrandece o nosso clube.

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